Pois é, podemos dizer que a vida é assim, que as coisas acontecem, que o mundo não pode parar e sei lá eu bem mais uns quantos lugares comuns ditos no dia a dia, que mesmo assim há certas coisas que não deixam de me incomodar.
Vem isto a propósito de uma notícia que vi e ouvi na televisão hoje quando me preparava para sair de casa de manhã.
Informava então a referida notícia, que hoje em dia cada vez há mais casas compradas em leilões, porque vão à praça por falta de pagamento dos empréstimos contraídos para as adquirir, a maior parte das vezes porque os juros se tornaram incomportáveis ao longo da vivência do empréstimo.
E nestes leilões caem aqueles, a notícia chamava-lhes investidores, que têm dinheiro para fazer um bom negócio com a desgraça dos outros.
Mas também lá estão casais que querem comprar as suas casas mais baratas e assim vão arrematar as casas daqueles que não as puderam, ou por vezes, não souberam ter.
E faz-me impressão, o que é que querem, faz-me impressão que alguns se aproveitem da desgraça dos outros, para fazerem a sua felicidade, ou pior ainda, para ganharem um pouco mais de dinheiro que já não lhes faz falta nenhuma.
Claro que no meio destes que perderam as suas casas, haverá muitos que não tiveram juízo, ou que tiveram mais “olhos que barriga”, mas continua a incomodar-me que vivamos cada vez mais num mundo frio e impessoal, em que os outros não interessam e em que somos capazes de construir as nossas vidas sobre o desabar das vidas dos outros.
Chamem-me sentimental, ingénuo, idiota até se quiserem, mas eu sou assim e espero não mudar, embora este feitio me incomode muito mais do que se vivesse egoistamente a pensar apenas em mim.
Vem isto a propósito de uma notícia que vi e ouvi na televisão hoje quando me preparava para sair de casa de manhã.
Informava então a referida notícia, que hoje em dia cada vez há mais casas compradas em leilões, porque vão à praça por falta de pagamento dos empréstimos contraídos para as adquirir, a maior parte das vezes porque os juros se tornaram incomportáveis ao longo da vivência do empréstimo.
E nestes leilões caem aqueles, a notícia chamava-lhes investidores, que têm dinheiro para fazer um bom negócio com a desgraça dos outros.
Mas também lá estão casais que querem comprar as suas casas mais baratas e assim vão arrematar as casas daqueles que não as puderam, ou por vezes, não souberam ter.
E faz-me impressão, o que é que querem, faz-me impressão que alguns se aproveitem da desgraça dos outros, para fazerem a sua felicidade, ou pior ainda, para ganharem um pouco mais de dinheiro que já não lhes faz falta nenhuma.
Claro que no meio destes que perderam as suas casas, haverá muitos que não tiveram juízo, ou que tiveram mais “olhos que barriga”, mas continua a incomodar-me que vivamos cada vez mais num mundo frio e impessoal, em que os outros não interessam e em que somos capazes de construir as nossas vidas sobre o desabar das vidas dos outros.
Chamem-me sentimental, ingénuo, idiota até se quiserem, mas eu sou assim e espero não mudar, embora este feitio me incomode muito mais do que se vivesse egoistamente a pensar apenas em mim.
4 comentários:
Meu caro, é óbvio que faz espécie ver famílias perderem duma penada o seu lar ... mas a lei da vida sempre foi esta ... mesmo no dia-a-dia quem diz que não a um bom negócio?
Amigo Ferreira-Pinto
Pois isso é verdade da lei da vida...
Também é assim porque deixamos que assim seja...
Sei que é utópico querer que fosse diferente, mas eu tenho muitas dúvidas que o conseguisse fazer a alguém.
Não sou melhor nem pior do que os outros, mas é uma matriz que me está "agarrada"...
Abraço
o problema é as pessoas perderem as casa, se o sistema fosse capaz de segurar as famílias, estes leilões nem existiam
Pois é Tiago, tens razão!
Só que o problema está precisamente no sistema que foi "montado" para que estas coisas acontecessem!
Abraço
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