quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Transparência precisa-se!

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FREEPORT
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Em entrevista à Rádio Renascença, Cândida Almeida não pôde revelar mais uma vez que está vinculada ao segredo de justiça. Em relação ao DVD citado nos últimos dias, que terá servido para as autoridades inglesas colocaram José Sócrates como suspeito na carta rogatória enviada para Portugal, foi prudente:
«Para que seja possível usar num processo escutas telefónicas ou captação de imagens e de som é preciso, primeiro, a gravidade do crime, segundo, que o Ministério Público proponha ao juiz das garantias e o juiz das garantias determine a autorização», explicou.
Do Portugal Diário
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De acordo que o tal DVD poderá não servir de prova por causa de imperativos da lei.
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Mas uma coisa é ser inocente porque não há nada que ligue a pessoa ao crime, outra é não ser condenado por falta de provas suficientes, outra é não ser condenado porque as provas não são admissíveis em tribunal, por imperativos da lei, mas no entanto existem.
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É que aqui não estamos a falar de um vulgar cidadão, mas sim de um político, futuro candidato a chefe de Governo, pelo que, a opinião pública tem o direito de saber da seriedade e honestidade do mesmo.
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Se fosse comigo, e eu estivesse perfeitamente descansado em relação à minha inocência, era eu mesmo que pedia que o tal DVD fosse tornado público, a bem da transparência.
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Se assim não acontecer, a suspeita ficará sempre no ar, mesmo que a justiça declare não culpada a pessoa em questão, atendendo ao que escrevo no segundo parágrafo.
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Novo Léxico Português

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O meu amigo Ferreira Pinto fez o favor de me enviar, para aumentar a minha kultura, estes novos termos do léxico português, já na linha claro, do novo acordo ortográfico, que tão bem trata a língua portuguesa.

Como não sou egoísta, aqui vos deixo o novo dicionário, para que possam a partir de agora falar correctamente, sem serem notados e apontados como ignorantes da nossa língua pátria.


Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por
parvo!.. alevantei-me e fui-me embora!'.


Amandar
O acto de atirar com força: 'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'


Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.


Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no
cimento.

Capom
Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!


Continuação
Utilizado no momento em que há separação, como cumprimento. Fica muito bem acompanhado de "saudinha da boa" ou "Tudo de bom" como resposta.

Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.

Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.

É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada
e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito
utilizado por jornalistas e intelectuais.

Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.

Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.

Estrespasse
Acto de passar qualquer estabelecimento.


Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou,
TU FALASTES..

Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que
não fractura... não predura.

Há-des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia...'

Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho
esta palavra muita gira.
Também existe a variante 'Inclusivel'.


A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua
portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?

Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para
quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma
poupança extraordinária.

Númaro
Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de
utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom
númaro!

Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.

Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou
perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.

Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.

Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'!
Fica sempre bem.

Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.

Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nosso pseudo-intelectuais.. Ainda
não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.

Runião
Ajuntamento de indivíduos com um fim preciso.

Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis.
O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...

Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua
portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode
ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É
assim... tipo, tás a ver?

Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Se o ridículo matasse!!!


Vacas na Praça de Espanha causam polémica


Pastam no meio do trânsito lisboeta para promoverem os Açores.

O pasto improvisado para vacas colocado na Praça de Espanha, com o intuito de promover o turismo nos Açores está a levantar polémica. A associação Animal classifica a campanha publicitária como um «absurdo». Já a consultora responsável pela iniciativa assegura que todos os requisitos legais foram cumpridos e que o «bem-estar» dos animais está a ser assegurado.

«É um absurdo que os animais sejam sujeitos ao stress causado pelo trânsito da Praça de Espanha, onde passam milhares de veículos todos os dias. Além disso, estes animais não têm um pasto adequado e estão sujeitos ao mau tempo, especialmente à chuva dos últimos dias», esclareceu ao PortugalDiário Miguel Moutinho, da Associação de Defesa dos Direitos dos Animais, ANIMAL.
«É uma questão de princípio. O facto destes animais estarem a ser «usados» em publicidade é condenável em si mesmo, uma vez que se baseia numa visão utilitária dos animais, que assim são tratados como peças que podem ser usadas em manobras publicitárias e não como indivíduos inerentemente respeitáveis», protesta a ANIMAL.


Excertos de notícia do Portugal Diário


Há coisas ridículas, e esta para mim, é uma delas!

É assim que certas associações a meu ver se descredibilizam, com a ânsia de protagonismo.

Então e cito, « estão sujeitos ao mau tempo, especialmente à chuva dos últimos dias», o que não acontece quando estão no campo a pastar, pois a referida associação deve pensar que no campo anda um tratador por vaca, com um chapéu de chuva!!!

Então e cito, « uma vez que se baseia numa visão utilitária dos animais, que assim são tratados como peças que podem ser usadas em manobras publicitárias e não como indivíduos inerentemente respeitáveis», uma vez que já não é uma “visão utilitária” matar as ditas vaquinhas para comer uns bifes, nem usá-las para reproduzirem vitelas para fornecer os talhos, para alimentar os ditos senhores da referida associação!!!

Ora abóbora!

Poderiam isso sim, embora não fosse muito relevante, era discutir o bom gosto ou mau gosto da acção publicitária e o esterco que forçosamente as vaquinhas hão-de deixar na Praça de Espanha, agora a “chuva” e a “visão utilitária” é mesmo de quem não tem mais nada que fazer e anseia por protagonismo!

Ainda por cima as vaquinhas até estão com um ar de serem muito bem tratadas!!!

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A clarividência!!!

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O companheiro de partido e amigo mais chegado, com um ar espantado, dizia:

- Ó Zé, desculpa lá mas essa de uma das nossas prioridades ser o casamento gay, não consigo entender. Então a nossa prioridade não devia ser enfrentar a crise e o défice das contas públicas?

O Zé, tentando manter a calma, disse com voz baixa para não denotar a irritação que a intervenção do outro lhe tinha causado:

- Gaita, será que eu tenho de explicar tudo? Será que vocês não são capazes de pensar com as vossas cabeças? É demais caramba!

Tomando fôlego, continuou:

- Está-se mesmo a ver, que aprovada a lei dos casamentos gay, esse pessoal vai todo a correr para as Conservatórias para finalmente usufruírem daquilo que tão duramente conquistaram. Vocês já perceberam bem a quantidade de casamentos gay que vão acontecer, e os valores que os cofres do Estado vão receber em taxas, emolumentos e por aí fora? Não é preciso fazer-vos um desenho, pois não?

Emudecidos com tal clarividência, “les compagnons de route”, quedaram-se silenciosos, admirados mais uma vez com a sagacidade do seu chefe.
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Tiro ao lado!!!

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Amnistia Internacional arrasa D. José Policarpo
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Organização recomenda que Cardeal Patriarca de Lisboa peça desculpa
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A Amnistia Internacional considera «discriminatórias e separativas» as
declarações do cardeal-patriarca de Lisboa sobre o casamento entre católicas e muçulmanos, sustentando que fomentam a «intolerância» e atentam contra o «espírito de fraternidade e paz».
Em comunicado citado pela Lusa, a Amnistia Internacional repudia as declarações, que considera «graves», pelo seu teor «discriminatório e separativo».
«O líder da Igreja Católica portuguesa, ao proferir declarações separativas e discriminatórias, atenta contra o espírito de fraternidade, paz e progresso social consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos», acusa a Amnistia, defendendo que os «problemas nas relações resultam da natureza humana, não da raça ou religião que se professe».
A organização recomenda que D. José Policarpo se retrate publicamente, uma vez que as afirmações proferidas «são ignição de mais intolerâncias, mais incompreensões, mais polarizações de opiniões, em muito desfavoráveis ao diálogo intercultural e religioso que impõem os Direitos Humanos e a paz social».

Do Portugal Diário


Reparemos bem no título sensacionalista desta notícia!

« Amnistia Internacional arrasa D. José Policarpo»

Apeteceu-me telefonar ao Cardeal Patriarca para lhe manifestar a minha solidariedade e o meu apoio, porque coitado deve estar arrasado!!!
Esta gente para chamar a atenção escreve coisas que não lembram ao “mais pintado”.

Em primeiro lugar quero desde já dizer que, julgo eu, o Cardeal Patriarca, não tendo dito nada que não seja verdade, poderia ter utilizado outros termos e outro modo de chamar a atenção para um problema que é verdadeiro.

Com efeito são inúmeros os casos de mulheres ocidentais, cristãs ou não, casadas com muçulmanos, que depois sofrem na pele o modo como essa cultura trata as mulheres.

Se ficam a viver nos seus países de origem, (os das mulheres, claro), ainda têm a possibilidade de, perante as atitudes e tratamento do marido, poderem divorciar-se e ficar livres desse casamento que se torna escravidão.

Mas se por um acaso da vida vão viver para os países de origem dos maridos, então as coisas complicam-se e conhecemos bem os casos de completa escravidão, (para nós ocidentais), a que muitas vezes essas mulheres são sujeitas.

Os homens acabam por casar com outras mulheres e a estrangeira passa a ser a escrava da casa e das outras.
Há muitos casos conhecidos e até um caso americano de resgate de uma mulher americana de um país árabe, usando a força, (tipo golpe de mão militar), pois de outro modo não seria possível dar a liberdade a essa mulher.

Logicamente haverá também muitos muçulmanos que assim não procedem, mas o aviso deve ser feito.

Quanto à Amnistia Internacional, que nos vai habituando aos seus alinhamentos políticos, perdeu uma boa altura para estar calada, quando as violações dos direitos humanos das mulheres nos países árabes, são uma constante diária.

Atentar contra «o espírito de fraternidade, paz e progresso social consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos», como diz a Amnistia Internacional, é o modo como as mulheres, os homossexuais de que hoje se fala tanto, os não religiosos, ou não muçulmanos, por exemplo, são tratados na maioria dos países árabes.

Mas isso, provavelmente, a Amnistia Internacional acha que cabe na “sua” interpretação dos Direitos Humanos.

Para além disso e ainda a Amnistia Internacional deveria saber que a Igreja em Portugal e nos diversos países do mundo, não tem um “líder”, pois o Cardeal Patriarca é um Bispo em tudo igual aos outros, que apenas “respondem” perante o Papa.
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A haver um suposto “líder” seria sempre então o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, que por acaso não é D. José Policarpo.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sem Palavras e sobretudo Sem Vergonha!!!

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Armando Vara promovido na CGD quando já estava no BCP
Armando Vara foi promovido na Caixa Geral de Depósitos (CGD) um mês e meio depois de ter abandonado os quadros do banco público para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Portugal (BCP), de acordo com o jornal «Público».
O ex-administrador da CGD e ex-quadro da instituição, com a categoria de director,
foi promovido ao escalão máximo de vencimento, ou seja, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma.
A promoção, do escalão 17 para o 18, foi decidida pelo conselho de administração a 27 de Fevereiro de 2008
, já pela administração de Faria de Oliveira, que ascendeu ao cargo após a saída de Carlos Santos Ferreira e dos administradores Armando Vara e Vítor Manuel Lopes Fernandes para a administração do maior banco privado.
Contactados os respectivos gabinetes de comunicação pelo mesmo jornal, o BCP esclareceu que Vara «se tinha desvinculado definitivamente da CGD», remetendo para o banco público o esclarecimento sobre essa desvinculação. Por parte da CGD, fonte oficial adiantou que Armando Vara se
«desvinculou da sua relação laboral com a CGD no dia 15 de Janeiro de 2008, conforme publicamente conhecido».

Do Portugal Diário
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Mas esta maralha não tem mesmo vergonha nenhuma?
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E o Presidente da República não põe cobro a isto?
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Será por troca com a situação do Dias Loureiro?
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E não há maneira da gente se revoltar e pôr esta gajada na ordem?
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E eu também o que faço contra isto, para além de expressar aqui a minha indignação?
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Parecenças!!!

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Há uns anos atrás, lembram-se no dia 25 de Abril de 1974, foi feita uma revolução, para mudar um regime, um governo, por variadíssimas razões, todas elas bem fundamentadas e apoiadas pelo Povo Português.

Uma das razões, lembram-se, é que o estado dominava a economia, estrangulava as empresas, a banca, e intervinha em tudo o que era tecido empresarial e gestão das empresas, dominando a banca, mesmo a que se dizia privada.

Era também razão, que o estado era o maior empregador e que o desenvolvimento da economia não podia depender das obras públicas e das benesses do estado, sobretudo e ainda por cima repartidas apenas pelos “amigos”.

Deixo então esta pergunta:

E o que aconteceu em 2008, ao nível da economia, terá alguma similitude com o que acima refiro, ou acham que não?
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