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Amnistia Internacional arrasa D. José Policarpo
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Organização recomenda que Cardeal Patriarca de Lisboa peça desculpa
Organização recomenda que Cardeal Patriarca de Lisboa peça desculpa
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A Amnistia Internacional considera «discriminatórias e separativas» as declarações do cardeal-patriarca de Lisboa sobre o casamento entre católicas e muçulmanos, sustentando que fomentam a «intolerância» e atentam contra o «espírito de fraternidade e paz».
Em comunicado citado pela Lusa, a Amnistia Internacional repudia as declarações, que considera «graves», pelo seu teor «discriminatório e separativo».
«O líder da Igreja Católica portuguesa, ao proferir declarações separativas e discriminatórias, atenta contra o espírito de fraternidade, paz e progresso social consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos», acusa a Amnistia, defendendo que os «problemas nas relações resultam da natureza humana, não da raça ou religião que se professe».
A organização recomenda que D. José Policarpo se retrate publicamente, uma vez que as afirmações proferidas «são ignição de mais intolerâncias, mais incompreensões, mais polarizações de opiniões, em muito desfavoráveis ao diálogo intercultural e religioso que impõem os Direitos Humanos e a paz social».
A Amnistia Internacional considera «discriminatórias e separativas» as declarações do cardeal-patriarca de Lisboa sobre o casamento entre católicas e muçulmanos, sustentando que fomentam a «intolerância» e atentam contra o «espírito de fraternidade e paz».
Em comunicado citado pela Lusa, a Amnistia Internacional repudia as declarações, que considera «graves», pelo seu teor «discriminatório e separativo».
«O líder da Igreja Católica portuguesa, ao proferir declarações separativas e discriminatórias, atenta contra o espírito de fraternidade, paz e progresso social consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos», acusa a Amnistia, defendendo que os «problemas nas relações resultam da natureza humana, não da raça ou religião que se professe».
A organização recomenda que D. José Policarpo se retrate publicamente, uma vez que as afirmações proferidas «são ignição de mais intolerâncias, mais incompreensões, mais polarizações de opiniões, em muito desfavoráveis ao diálogo intercultural e religioso que impõem os Direitos Humanos e a paz social».
Do Portugal Diário
Reparemos bem no título sensacionalista desta notícia!
« Amnistia Internacional arrasa D. José Policarpo»
Apeteceu-me telefonar ao Cardeal Patriarca para lhe manifestar a minha solidariedade e o meu apoio, porque coitado deve estar arrasado!!!
Esta gente para chamar a atenção escreve coisas que não lembram ao “mais pintado”.
Em primeiro lugar quero desde já dizer que, julgo eu, o Cardeal Patriarca, não tendo dito nada que não seja verdade, poderia ter utilizado outros termos e outro modo de chamar a atenção para um problema que é verdadeiro.
Com efeito são inúmeros os casos de mulheres ocidentais, cristãs ou não, casadas com muçulmanos, que depois sofrem na pele o modo como essa cultura trata as mulheres.
Se ficam a viver nos seus países de origem, (os das mulheres, claro), ainda têm a possibilidade de, perante as atitudes e tratamento do marido, poderem divorciar-se e ficar livres desse casamento que se torna escravidão.
Mas se por um acaso da vida vão viver para os países de origem dos maridos, então as coisas complicam-se e conhecemos bem os casos de completa escravidão, (para nós ocidentais), a que muitas vezes essas mulheres são sujeitas.
Os homens acabam por casar com outras mulheres e a estrangeira passa a ser a escrava da casa e das outras.
Há muitos casos conhecidos e até um caso americano de resgate de uma mulher americana de um país árabe, usando a força, (tipo golpe de mão militar), pois de outro modo não seria possível dar a liberdade a essa mulher.
Logicamente haverá também muitos muçulmanos que assim não procedem, mas o aviso deve ser feito.
Quanto à Amnistia Internacional, que nos vai habituando aos seus alinhamentos políticos, perdeu uma boa altura para estar calada, quando as violações dos direitos humanos das mulheres nos países árabes, são uma constante diária.
Atentar contra «o espírito de fraternidade, paz e progresso social consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos», como diz a Amnistia Internacional, é o modo como as mulheres, os homossexuais de que hoje se fala tanto, os não religiosos, ou não muçulmanos, por exemplo, são tratados na maioria dos países árabes.
Mas isso, provavelmente, a Amnistia Internacional acha que cabe na “sua” interpretação dos Direitos Humanos.
Para além disso e ainda a Amnistia Internacional deveria saber que a Igreja em Portugal e nos diversos países do mundo, não tem um “líder”, pois o Cardeal Patriarca é um Bispo em tudo igual aos outros, que apenas “respondem” perante o Papa.
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A haver um suposto “líder” seria sempre então o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, que por acaso não é D. José Policarpo.
A haver um suposto “líder” seria sempre então o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, que por acaso não é D. José Policarpo.
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8 comentários:
discordo por inteiro das afirmações do patriarca.
A publicidade feita pelos "media" sobre as declarações do Patriarca, tem sido miserável, porque apenas salienta o alerta que faz às católicas, praticantes ou não, para os problemas que poderão surgir no caso de um casamento com um islamita.
Ninguém falou de outro aspecto não menos importante:
- a dificuldade em se dialogar com os responsáveis islamitas sobre religião que apenas aceitam a sua como A ÚNICA VERDADEIRA.
Podes aceder ao vídeo que tem TODAS as palavras do Patriarca, no "Jornal de Notícias", em:
http://www.indekv.com/portugal.htm
Bom fds
O bom povo sempre disse que na cama que fizeres ... se calhar, não era preciso aquelas palavras assim, mas também não é preciso andarmos para aqui com paninhos quentes.
Ou já agora eles podem dizer e fazer o que lhes apetece e nós ouvimos e calamos?
Ferreira-Pinto
"Ou já agora eles podem dizer e fazer o que lhes apetece e nós ouvimos e calamos?"
Este é que é o cerne da questão: «ouvimos e calamos». Não por convicção, mas por medo deles, por medo que os fundamentalistas islâmicos venham perturbar a "paz podre" do governo Sócrates.
Meu caro Tiago
O discordar é uma das prerrogativas da liberdade do homem.
Mas eu que tenho uma filha, felizmente já muito bem casada. gostaria, se fosse caso disso, que a tivessem avisado das possiveis consequências que um casamento desse tipo acarreta.
São muitos os exemplos e alguns deles bem dramáticos.
Abraço amigo
Obrigado Peter pela tua achega.
Abraço amigo
Pois é Ferreira Pinto
Uns podem dizer e fazer o que lhes vier à cabeça, outros são de imediato criticados.
Abraço amigo
Caro Peter
É também o "politicamente correcto"...
Abraço amigo
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