- É pá, disse ele, isto é indecente, virem mexer no passado e acusarem-me de coisas que não estão provadas, e que são apenas suspeitas!
- Pois, diz-lhe o outro, mas quando trabalhavas no jornal fazias isso todas as semanas!
- Ó pá era diferente. Eu então era jornalista, e isso fazia parte da minha profissão. Era preciso denunciar as coisas que eram suspeitas.
Agora não, pá, somos políticos. Não podemos usar estas palavras, como calotes, etc.
- Mas olha lá, tu também falaste em calote!
- Foi diferente, porque estava a referir-me ao facto político.
- Mas o gajo quando falou em calotes também estava a falar daquilo que terias feito quando estavas no governo.
- Mas é diferente, digo-te eu, porque ele está no governo e não pode usar estas expressões para com a oposição!
- Ok, deixa-me ver se entendi. Tu na oposição podes dizer que o gajo é caloteiro referindo-te ao “facto politico”, mas o gajo como está no governo não pode dizer que tu foste caloteiro, quando eras governo.
Entendi perfeitamente!!! Ora abóbora!!!
- Tu não entendes porque não percebes nada destas subtilezas da politica!
Vou pôr um processo ao gajo, por causa das coisas.
- É pá, mas isso não vai dar em nada!
- Pois não, mas enquanto falam no processo pode ser que se esqueçam do resto!
Conversas virtuais que nunca acontecem, nem têm a ver com a realidade.
- Pois, diz-lhe o outro, mas quando trabalhavas no jornal fazias isso todas as semanas!
- Ó pá era diferente. Eu então era jornalista, e isso fazia parte da minha profissão. Era preciso denunciar as coisas que eram suspeitas.
Agora não, pá, somos políticos. Não podemos usar estas palavras, como calotes, etc.
- Mas olha lá, tu também falaste em calote!
- Foi diferente, porque estava a referir-me ao facto político.
- Mas o gajo quando falou em calotes também estava a falar daquilo que terias feito quando estavas no governo.
- Mas é diferente, digo-te eu, porque ele está no governo e não pode usar estas expressões para com a oposição!
- Ok, deixa-me ver se entendi. Tu na oposição podes dizer que o gajo é caloteiro referindo-te ao “facto politico”, mas o gajo como está no governo não pode dizer que tu foste caloteiro, quando eras governo.
Entendi perfeitamente!!! Ora abóbora!!!
- Tu não entendes porque não percebes nada destas subtilezas da politica!
Vou pôr um processo ao gajo, por causa das coisas.
- É pá, mas isso não vai dar em nada!
- Pois não, mas enquanto falam no processo pode ser que se esqueçam do resto!
Conversas virtuais que nunca acontecem, nem têm a ver com a realidade.
5 comentários:
Conclusão, trata-se portanto de fazer barulho de um lado para se passar despercebido no outro, muito bem visto.
Eu gostei foi da malha do Jaime Silva!
Quê? Não era disso que estavam a falar?
Tiago
É a "arte" de dar uma martelada num dedo, para tirar uma dor de cabeça!!!!
quintarantino
A falar de quê?
O quê?
Não sei de nada!
Não ouvi nada!
Nâo li nada!
Não faço ideia do que se passa!
Ora bem Carol, acertaste na "mouche"...
São branqueamentos dentários do tipo "sorriso colgate"...
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