Leio diversos comentários e indignações sobre o facto do Presidente da República manter o Dr. Dias Loureiro como conselheiro de estado.
Pelos vistos o “estatuto” dos referidos conselheiros de estado não permite a sua exoneração, o que leva à conclusão que para o referido senhor deixar o Conselho de Estado precisa de morrer, ou que o Presidente da República seja deposto ou renuncie, ou ainda que o próprio renuncie.
Mas o Presidente fez, a meu ver, aquilo que podia e devia fazer, ou seja, chamou o homem e perguntou-lhe, com certeza sob compromisso de honra, se alguma das acusações que lhe eram feitas, eram verdadeiras.
O conselheiro, pelos vistos, respondeu que não e que era inocente de todas as acusações que lhe eram imputadas.
Ora o Presidente da República não podia ter outra atitude que não seja manter o conselheiro de estado, não lhe pedindo, (o que era possível), que renunciasse ao cargo.
Se procedesse de outro modo, ou seja, se pedisse a renúncia a Dias Loureiro, (que ele aceitaria fazer, com certeza), estava a abrir a porta a que cada vez que fosse escolhido alguém que não fosse da preferência dos “grupos de pressão”, aparecessem umas acusações que serviriam para levar à demissão o conselheiro em causa.
O Presidente da República não é inspector da policia, nem lhe compete investigar cidadãos, que para além do mais se presumem inocentes até prova em contrário.
Sabemos bem por experiências passadas, que se houve muitos acusados que se “safaram” por “falta” de provas, também houve alguns injustamente acusados que ficaram com a sua dignidade manchada.
O Presidente da República tem-me desiludido em muitas coisas mas nesta particular dou-lhe razão.
E não é por causa de Dias Loureiro, que não conheço nem me é particularmente simpático, mas porque acho que procedeu correctamente e da única forma possível.
Outra coisa é Dias Loureiro, que conhecerá com certeza a sua vida, e por isso saberá se tem ou não culpas no cartório.
Se as não tem, que durma descansado embora obviamente indignado com o que dele dizem.
Se as tem, então essas culpas agravam-se, porque mentiu ao País, mentiu ao Presidente, mentiu ao amigo, e colocou esse amigo, que é Presidente da República, numa situação, para não dizer mais, incómoda.
Pelos vistos o “estatuto” dos referidos conselheiros de estado não permite a sua exoneração, o que leva à conclusão que para o referido senhor deixar o Conselho de Estado precisa de morrer, ou que o Presidente da República seja deposto ou renuncie, ou ainda que o próprio renuncie.
Mas o Presidente fez, a meu ver, aquilo que podia e devia fazer, ou seja, chamou o homem e perguntou-lhe, com certeza sob compromisso de honra, se alguma das acusações que lhe eram feitas, eram verdadeiras.
O conselheiro, pelos vistos, respondeu que não e que era inocente de todas as acusações que lhe eram imputadas.
Ora o Presidente da República não podia ter outra atitude que não seja manter o conselheiro de estado, não lhe pedindo, (o que era possível), que renunciasse ao cargo.
Se procedesse de outro modo, ou seja, se pedisse a renúncia a Dias Loureiro, (que ele aceitaria fazer, com certeza), estava a abrir a porta a que cada vez que fosse escolhido alguém que não fosse da preferência dos “grupos de pressão”, aparecessem umas acusações que serviriam para levar à demissão o conselheiro em causa.
O Presidente da República não é inspector da policia, nem lhe compete investigar cidadãos, que para além do mais se presumem inocentes até prova em contrário.
Sabemos bem por experiências passadas, que se houve muitos acusados que se “safaram” por “falta” de provas, também houve alguns injustamente acusados que ficaram com a sua dignidade manchada.
O Presidente da República tem-me desiludido em muitas coisas mas nesta particular dou-lhe razão.
E não é por causa de Dias Loureiro, que não conheço nem me é particularmente simpático, mas porque acho que procedeu correctamente e da única forma possível.
Outra coisa é Dias Loureiro, que conhecerá com certeza a sua vida, e por isso saberá se tem ou não culpas no cartório.
Se as não tem, que durma descansado embora obviamente indignado com o que dele dizem.
Se as tem, então essas culpas agravam-se, porque mentiu ao País, mentiu ao Presidente, mentiu ao amigo, e colocou esse amigo, que é Presidente da República, numa situação, para não dizer mais, incómoda.
E digo tudo isto porque quero acreditar que entre as mulheres e homens deste país, ainda há uma réstea de dignidade, e que ainda se pode confiar na palavra de um amigo.
Estarei a sonhar alto, provavelmente!