segunda-feira, 27 de abril de 2009

Apre!!!


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Leio algures por aí, que estão a fazer um documentário sobre a vida de Mário Soares, que vai ter a duração de 10 horas.


10 horas!!!


Gaita, chissa penico!


É pá, a gente não fez mal a ninguém!!!
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domingo, 26 de abril de 2009

Dia de Festa!

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Canonização de São Nuno de Santa Maria Álvares Pereira

Hoje é dia de festa em Portugal, pelo menos para aqueles que se revêm na história do nosso país e dos seus mais dilectos filhos.

Agradeço a Deus por mais esta graça que concede aos Portugueses e peço-Lhe que nos guie e conduza nos caminhos do bem e da justiça.

Peço também a São Nuno de Santa Maria, que interceda por nós, por Portugal, pelos Portugueses, junto de Deus.

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Para memória futura.

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Ouvi hoje António Costa dizer, aos microfones da TSF, que não tinha medo de ir a votos com Santana Lopes, (porque é que raio havia de ter), até porque sabia que os eleitores tinham bom senso e não iriam votar naquele que já foi Primeiro Ministro, porque, afirmava ele António Costa, o referido senhor tinha feito isto e aquilo, tudo muito mau, enfim tinha dado cabo da cidade de Lisboa.

Vou reter estas palavras do agora Presidente da Câmara de Lisboa, para, se por acaso Santana Lopes vencer as eleições, perceber se António Costa ainda considera que os eleitores têm bom senso, ou se como um seu antigo correligionário, candidato derrotado à mesma Câmara, também acha que os eleitores afinal não são gente esclarecida, e muito menos de bom senso!


Declaro desde já que não voto em Lisboa e que muito francamente me é "igual ao litro" esse resultado eleitoral.
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terça-feira, 21 de abril de 2009

O Pântano.



Tudo começou com uma pequena poça de água.
Tanto as autoridades como o povo, quando passavam por aquela poça de água, consideravam que era melhor acabar com ela, porque não estava ali bem, a água podia estagnar e aquilo era mau para todos.
A verdade, porém, é que todos passavam, todos criticavam, mas ninguém fazia nada.
A água que estava na poça ia ficando cada vez mais estagnada, mais podre e, curiosamente, à sua volta começavam a aparecer outras poças de água numa profusão tal que já não se conseguia saber qual tinha sido a poça original.
Levantavam-se algumas vozes que diziam ser imperativo secar aquelas poças, porque senão, era grande o risco de um dia ser impossível controlar aquelas águas.
Mas a verdade é que se alguns não ligavam nenhuma ao assunto, atarefados que andavam nas suas vidas, outros achavam que era um exagero as vozes que criticavam a existência daquelas poças de água, e até havia alguns que diziam algo de extraordinário, ou seja, que não havia poças nenhumas, (embora elas estivessem bem à vista), e que apesar de tudo, se existiam, a água não estava estagnada e era uma boa água.
Perante a indiferença geral, as poças iam aumentando e logicamente foram-se juntando umas às outras, de tal modo que, em pouco tempo, já não se podia dizer que haviam ali algumas poças de água, mas sim verdadeiramente, um pântano em formação.
Perante esta alteração do meio ambiente, também a fauna daquela região se foi alterando, e onde dantes existiam animais nobres, aves de porte digno, seres de toda a espécie, começava a notar-se a predominância de animais rastejantes, o tipo de animais que vive na escuridão, que ataca pela calada, que se alimentam de carne putrefacta.
Mas ninguém continuava verdadeiramente preocupado ou interessado em resolver o problema.
Mesmo as associações ecologistas que costumavam gerir a disciplina e aplicar os correctivos ao meio ambiente, arranjavam desculpas para não interferirem, para não lançarem medidas de correcção, para não cortarem de vez o mal pela raiz e algumas até parecia que retiravam benefícios da situação.
Dizia-se até, que essas associações sofriam pressões para nada fazerem e deixarem tudo na mesma.
Alguns colocavam uns tímidos sacos de areia nos limites já muito indefinidos do pântano, numa tentativa de o conter, mas a verdade é que o pântano avançava todos os dias mais um pouco e ia tomando conta de tudo.
Mesmo aqueles que ainda caminhavam de pé, começavam a pensar seriamente se não seria melhor começarem também a rastejar, pois tudo indicava que quem estava a viver melhor eram aqueles seres do pântano, que aliás, tudo assim o indicava, estavam a ganhar aquela batalha.
Todo aquele território à “beira-mar plantado”, parecia agora já não ter forças para reagir contra aquela situação, e os vizinhos assistiam preocupados à degradação acelerada dos solos aráveis, das terras boas, das águas puras.
Preocupados com a vizinhança, lançaram alguns avisos, mas os habitantes do território, (cada vez mais rastejantes), fizeram “orelhas moucas”, e sem outra possibilidade de agir, os vizinhos começaram a construir muralhas à volta do território para se defenderem do avanço daquele pântano.
Quando as autoridades do território começaram a pedir ajuda aos vizinhos, estes negaram-na, pois já tinham repetidamente avisado que não poderiam continuar a ajudar, sabendo que toda e qualquer ajuda em vez de combater o pântano, apenas o ia ajudar a crescer cada vez mais.
Dentro do território, as autoridades, fossem elas quais fossem, continuavam a clamar que tudo estava bem, e que todas as coisas que se diziam e escreviam eram campanhas contra o território, eram invejas daqueles que não conseguiam viver a rastejar.
Já havia aliás, uma frase que ia tomando conta da sociedade, e fazia lembrar um livro em tempos muito lido, cujo título era: “Animal Farm”.
A frase era a seguinte:
“Viver de pé é bom
Mas rastejar, é melhor!”

Volta e meia ouviam-se umas vozes a alertar a sociedade, a gritar mesmo aos ouvidos das pessoas, dizendo que era preciso mudar, porque senão iriam todos morrer envenenados nos vapores do pântano.
Mas o povo, inebriado com esses mesmos vapores, que entonteciam como uma droga, nada fazia e deixava tudo na mesma, embalado nos discursos daqueles que tomavam conta do pântano e dele viviam.

A verdade é que esta história nunca mais tinha fim, pois à medida que era escrita, o pântano continua a aumentar e todos continuavam à espera que alguém viesse fazer o trabalho que afinal competia a todos, e que era, expulsar todos os animais rastejantes, (que já estavam em todos os cantos e autoridades do pântano), abrir as comportas dos diques e deixar que a água limpa, a água pura, tudo lavasse, e expulsando a água estagnada, para que a vida voltasse a viver-se de pé e o ar se tornasse novamente respirável.
Confirmava-se que dentro de uns tempos haveria uma nova batalha, que se fazia com uns papéis onde se colocavam umas cruzes, mas já ninguém parecia acreditar que essa batalha resolvesse alguma coisa, pois daqueles que nela estavam empenhados, nenhum parecia já andar de pé, mas sim todos a rastejar.
Parecia haver uma solução, que seria todos aqueles que não quisessem rastejar, e que segundo parecia seriam a maioria, juntarem-se e não entrarem na guerra, deixando os governantes do pântano sem qualquer credibilidade, embora fosse uma solução perigosa.
Assim, todos aqueles que não quisessem rastejar, unir-se-iam e diriam àqueles que estavam empenhados nessa guerra, que nenhum deles servia, porque já nenhum sabia andar de pé, e que portanto teriam de dar lugar a outros novos que quisessem andar de pé e limpar com todo o povo, o pântano, antes que todos, mas mesmo todos, perecessem definitivamente no território que já era só, realmente, um verdadeiro pântano.
Como acabará esta história?


Texto que coloquei no Notas e Ideias, no Sábado passado.

Prémio!!!


Foi-me oferecido este prémio pelo Notas e Ideias , muito "parcialmente", claro, porque sou um colaborador do mesmo...estou a brincar, estou a brincar, mas que muito agradeço, com amizade.
Algumas exigências do mesmo:
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1ª - Exibir a imagem do selo "Seu blog é ROXIE"! (Feito)
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2ª - Colocar quem te deu o selo nos seus blogs indicados (amigos); (Feito)
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3ª - Escrever 5 coisas que são ROXIE
A - Sobre música – De um modo geral toda aquela que se pode chamar música. Compreendem não é, tenho 60 anos!!!
B - Televisão e cinema – Séries que ajudem a não descrer totalmente da televisão, Pelo menos para mim, tipo Boston Legal, House, Without a trace, etc.
C - Três países que sonha em conhecer – Japão, Israel, Irlanda
D - Três cores favoritas – azul, azul, azul..
E - Três hobbies – Fazer pouco, fazer pouco, fazer pouco...

4º - Indicar 10 blogs que você ache ROXIE
Como por nítida incapacidade minha, este blogue tem poucas visitas e as que tem já foram nomeadas, escuso-me desta incumbência.
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Se não cumpri bem a minha parte, peço desculpa por "qualquer coisinha"!
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mal de inveja!

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O ex-Presidente da República, Mário Soares, corrigiu o primeiro-ministro José Sócrates, que indicou na semana passada que vai apoiar a recandidatura de Durão Barroso à presidência da Comissão Europeia por “questões patrióticas”, afirmando que isso não é patriotismo, mas antes “nacionalismo no pior sentido da palavra”. “Se houver um português que seja mau, não o vamos defender pelo facto de ele ser português”, disse Soares.
In Público
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Coisa feia é a inveja!!!
Saberá o Dr. Mário Soares quantos portugueses o acham um "mau português"?
E dizia o Dr. Mário Soares que o Dr. Salazar não soube sair quando devia!
Pois é, como Frei Tomás, "faz o que ele diz, não faças o que ele faz"!
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Declaração de interesses:
Estou-me borrifando para o Dr. Durão Barroso!
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terça-feira, 14 de abril de 2009

Regresso...

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Passado um mês e meio cá estou de novo a escrever o que me vai no pensamento sobre as coisas do dia a dia.

E este mês e meio parece-se com as telenovelas, ou seja, podemos estar muito tempo sem as ver que o enredo não muda nada e a história continua a mesma.

Realmente o panorama nacional em nada se alterou, o que quer dizer, que continua tudo na mesma, ou como se diz em Portugal: “Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes”!

Os suspeitos do costume continuam suspeitos e nada se move para provar a sua inocência ou a sua culpa.
Eles próprios não parecem muito interessados em provar coisíssima nenhuma, preferindo atirar culpas para cima dos outros, mormente aqueles que “fazem” as notícias.

Por outro lado, ao mesmo tempo que se afirma não existirem pressões na justiça, nomeia-se um “investigador” para investigar as pressões…que não existem!

A Assembleia da República continua fértil em “jogos florais”, que roçam o comum insulto e nada contribui para uma clarificação e credibilidade do sistema político.

Se sempre se governou neste país tendo em vista as eleições, e agora que elas se aproximam torna-se mais nítida esta forma de governar.

Se sempre se fez oposição neste país tendo em vista as eleições, e agora que elas se aproximam torna-se mais nítida esta forma de fazer oposição.

Tudo continua na mesma, os que dizem que isto está bom, e os que dizem que isto está à beira da bancarrota!

Continuamos a assistir a julgamentos que nada provam, nada conseguem provar, e em que aqueles que tudo podem, vão saindo libertos de acusações, mas, (quer queiram quer não), sem ficarem libertos das suspeitas.

Mas realmente o que se torna cada vez mais verdade, mesmo verdade, é que, “quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão”!
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