Fala-se agora por aí, (e não só se fala, quer-se concretizar), numa coisa que será o Divórcio Unilateral.
Acho que é coisa saída do BE, salvo o erro, mas que não vejo totalmente “descartada” pelo PS.
Claro que pela minha condição de cristão católico sou frontalmente contra, mas não é só por isso, mas para além disso.
Para levar por diante o seu desiderato, vêm dizer-nos que o casamento, (civil, logicamente), não é mais do que um contrato entre duas partes.
Tudo bem, do ponto de vista civil até o posso admitir, embora com relutância, porque para além dos factores que podem ser expressos contratualmente, existem factores sentimentais que nunca podem ser reduzidos a uma expressão contratual.
Mas se analisarmos aquilo que pretendem com o referido contrato, chegamos à espantosa conclusão, que é o mais reles contrato que pode ser feito entre duas partes!
Se não, vejamos:
Hoje em dia tende-se cada vez mais a colocar um cuidado extremo em todos os contratos, por forma a defender os contraentes do livre arbítrio de cada um.
Com efeito, por exemplo um contrato de trabalho, não pode ser rescindido unilateralmente sem acordo das partes, envolvendo indemnizações, e quando tal não acontece, a parte “prejudicada” pode sempre recorrer ao Tribunal.
Um contrato de compra e venda de propriedade, envolve por exemplo, clausulas de indemnização por quebra unilateral do mesmo sem razão plausível.
E podemos ir por aí fora em diversos exemplos de contratos, chegando sempre à conclusão que são feitos defendendo as partes envolvidas.
Daquilo que me é dado ler sobre este “Divórcio Unilateral”, chego à conclusão que depende apenas da vontade de um, com razão plausível ou não, e que o outro tem de aceitar e “prontos”!
Ora isto parece-me um ataque total e desprezível á célula mais importante da sociedade e que é a família.
Já nos queixamos que hoje em dia não há tempo para os filhos e que isso se reflecte nos valores morais e outros, (ou melhor, na sua falta), que a sociedade vive.
Há cada vez mais filhos “desgarrados”, abandonados, desprezados, sem referências familiares e com esta proposta, aumentaria com certeza drasticamente o seu número.
E as mulheres que hoje em dia passaram trinta ou quarenta anos vivendo um casamento e agora de repente os seus maridos, querendo trocá-las por uma mais nova, divorciam-se unilateralmente, deixando-as entregues a uma existência sem qualquer futuro!
Impossível? Não me parece se esta proposta for aceite, mais tarde ou mais cedo!
E por ironia, quando um dia perguntarem a um/uma jovem qual é a sua família, poderão obter como resposta qualquer coisa como isto:
Sou filho/a do 4º contrato do meu pai e do 2º contrato da minha mãe!
Acho que é coisa saída do BE, salvo o erro, mas que não vejo totalmente “descartada” pelo PS.
Claro que pela minha condição de cristão católico sou frontalmente contra, mas não é só por isso, mas para além disso.
Para levar por diante o seu desiderato, vêm dizer-nos que o casamento, (civil, logicamente), não é mais do que um contrato entre duas partes.
Tudo bem, do ponto de vista civil até o posso admitir, embora com relutância, porque para além dos factores que podem ser expressos contratualmente, existem factores sentimentais que nunca podem ser reduzidos a uma expressão contratual.
Mas se analisarmos aquilo que pretendem com o referido contrato, chegamos à espantosa conclusão, que é o mais reles contrato que pode ser feito entre duas partes!
Se não, vejamos:
Hoje em dia tende-se cada vez mais a colocar um cuidado extremo em todos os contratos, por forma a defender os contraentes do livre arbítrio de cada um.
Com efeito, por exemplo um contrato de trabalho, não pode ser rescindido unilateralmente sem acordo das partes, envolvendo indemnizações, e quando tal não acontece, a parte “prejudicada” pode sempre recorrer ao Tribunal.
Um contrato de compra e venda de propriedade, envolve por exemplo, clausulas de indemnização por quebra unilateral do mesmo sem razão plausível.
E podemos ir por aí fora em diversos exemplos de contratos, chegando sempre à conclusão que são feitos defendendo as partes envolvidas.
Daquilo que me é dado ler sobre este “Divórcio Unilateral”, chego à conclusão que depende apenas da vontade de um, com razão plausível ou não, e que o outro tem de aceitar e “prontos”!
Ora isto parece-me um ataque total e desprezível á célula mais importante da sociedade e que é a família.
Já nos queixamos que hoje em dia não há tempo para os filhos e que isso se reflecte nos valores morais e outros, (ou melhor, na sua falta), que a sociedade vive.
Há cada vez mais filhos “desgarrados”, abandonados, desprezados, sem referências familiares e com esta proposta, aumentaria com certeza drasticamente o seu número.
E as mulheres que hoje em dia passaram trinta ou quarenta anos vivendo um casamento e agora de repente os seus maridos, querendo trocá-las por uma mais nova, divorciam-se unilateralmente, deixando-as entregues a uma existência sem qualquer futuro!
Impossível? Não me parece se esta proposta for aceite, mais tarde ou mais cedo!
E por ironia, quando um dia perguntarem a um/uma jovem qual é a sua família, poderão obter como resposta qualquer coisa como isto:
Sou filho/a do 4º contrato do meu pai e do 2º contrato da minha mãe!