segunda-feira, 31 de março de 2008

Divórcio unilateral???

Fala-se agora por aí, (e não só se fala, quer-se concretizar), numa coisa que será o Divórcio Unilateral.
Acho que é coisa saída do BE, salvo o erro, mas que não vejo totalmente “descartada” pelo PS.
Claro que pela minha condição de cristão católico sou frontalmente contra, mas não é só por isso, mas para além disso.
Para levar por diante o seu desiderato, vêm dizer-nos que o casamento, (civil, logicamente), não é mais do que um contrato entre duas partes.
Tudo bem, do ponto de vista civil até o posso admitir, embora com relutância, porque para além dos factores que podem ser expressos contratualmente, existem factores sentimentais que nunca podem ser reduzidos a uma expressão contratual.
Mas se analisarmos aquilo que pretendem com o referido contrato, chegamos à espantosa conclusão, que é o mais reles contrato que pode ser feito entre duas partes!
Se não, vejamos:
Hoje em dia tende-se cada vez mais a colocar um cuidado extremo em todos os contratos, por forma a defender os contraentes do livre arbítrio de cada um.
Com efeito, por exemplo um contrato de trabalho, não pode ser rescindido unilateralmente sem acordo das partes, envolvendo indemnizações, e quando tal não acontece, a parte “prejudicada” pode sempre recorrer ao Tribunal.
Um contrato de compra e venda de propriedade, envolve por exemplo, clausulas de indemnização por quebra unilateral do mesmo sem razão plausível.
E podemos ir por aí fora em diversos exemplos de contratos, chegando sempre à conclusão que são feitos defendendo as partes envolvidas.
Daquilo que me é dado ler sobre este “Divórcio Unilateral”, chego à conclusão que depende apenas da vontade de um, com razão plausível ou não, e que o outro tem de aceitar e “prontos”!
Ora isto parece-me um ataque total e desprezível á célula mais importante da sociedade e que é a família.
Já nos queixamos que hoje em dia não há tempo para os filhos e que isso se reflecte nos valores morais e outros, (ou melhor, na sua falta), que a sociedade vive.
Há cada vez mais filhos “desgarrados”, abandonados, desprezados, sem referências familiares e com esta proposta, aumentaria com certeza drasticamente o seu número.
E as mulheres que hoje em dia passaram trinta ou quarenta anos vivendo um casamento e agora de repente os seus maridos, querendo trocá-las por uma mais nova, divorciam-se unilateralmente, deixando-as entregues a uma existência sem qualquer futuro!
Impossível? Não me parece se esta proposta for aceite, mais tarde ou mais cedo!
E por ironia, quando um dia perguntarem a um/uma jovem qual é a sua família, poderão obter como resposta qualquer coisa como isto:
Sou filho/a do 4º contrato do meu pai e do 2º contrato da minha mãe!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Mas que notícia interessante...


• CUBA
Cão rosna quando ouve falar em Bush
Um cão rosna quando ouve a palavra Bush e quando ouve falar em Estados Unidos. Percorrendo as ruas de Havana, o enviado especial da TSF em Cuba, Fernando Alves, descobriu ainda que este mesmo cão fica contente quando ouve a palavra Portugal.
( 10:49 / 27 de Março 08 )


Retirado da TSF online


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O jornalismo português continua a espantar-me!
Mas que interessante noticia!
Eu se mandasse, enviava já o dito jornalista aos EUA para pesquisar se haverá por lá algum cão que rosne ao nome de Fidel de Castro, e à menção da ilha de Cuba!
Ou porventura algum camelo que chegue a balir na Arábia Saudita quando ouve a palavra Israel!
Ou até mesmo um Panda, na China, que se enfurece ao ouvir o nome do Dalai Lama!
Mas o mais interessante é o que o referido cão cubano fica contente, contente calculem!, (deve abanar a cauda), ao ouvir a palavra Portugal!
Isto é que é uma nação!!!

terça-feira, 18 de março de 2008

Emigrantes...

Alguns, devem ser poucos os que visitam este espaço, podem ser levados a pensar que o autor destes escritos leva tudo para o gozo.
Não é bem assim, até porque a brincar, se pode falar de assuntos muito sérios, dando-lhes uma perspectiva diferente.
E depois convenhamos que algumas coisas que se passam neste país só mesmo levadas para o gozo, embora sejam muito sérias e por vezes as suas consequências sejam ainda mais sérias.
Todo este arrazoado para dizer que um texto do Quintarantino, no blogue notas soltas & ideias tontas, me levou a pensar nos emigrantes, não só portugueses como nós, mas e sobretudo naqueles que procuram no nosso país melhores condições de vida.
A memória dos homens é fraca, costuma dizer-se, e a verdade é que já nos esquecemos como os portugueses que primeiro emigraram para França, foram tratados nesse país.
Explorados, não só em esforço de trabalho, como em pagamento, marginalizados, colocados à margem da sociedade, muitas vezes vivendo em condições sobre-humanas, abandonados por Portugal, à mercê dos países de destino, enfim, uma história, apesar dos anos ainda bem recente, que não podemos esquecer.
Mas esquecemos, a verdade é que esquecemos, ou fizemos por esquecer, porque o modo como hoje em dia tratamos os emigrantes que nos procuram de todos os lados, mas sobretudo os de África e do Leste europeu, leva-me à conclusão que não aprendemos nada, ou melhor, que aprendemos o que não devíamos ter aprendido.
Recentemente aqui na minha zona, foi-me dado a conhecer um caso de um “industrial” que explorava em horas de trabalho e pagamento irrisório emigrantes do Leste, e quando um deles arranjou melhores condições noutro trabalho, como vingança o individuo nem sequer lhe pagou o que lhe devia pelo trabalho já feito.
Mas o que me chocou foi saber que o dito “industrial” tinha sido emigrante em França e tinha passado por isso mesmo!
Os seus lamentos e protestos de então não servirão agora para lhe mudar o modo de proceder.
Sabemos que o fenómeno da emigração tem muitas facetas e pode ser discutido e analisado de várias formas, mas a verdade é que na maioria dos casos do trabalho emigrante indiferenciado no nosso país, as pessoas continuam a ser exploradas e mal tratadas, sem muitas vezes terem ninguém que as defenda.
Esquecemo-nos nós que ainda há pela Europa muito português trabalhador sujeito a estes vexames, protestamos e indignamo-nos, mas cá dentro vamos fechando os olhos à indignidade.
Há muito que a lei da humanidade devia ter deixado o “não faças aos outros o que não queres que te façam a ti», para passar a fazer o que Jesus Cristo nos quis ensinar, «faz aos outros aquilo que queres que te façam».

segunda-feira, 17 de março de 2008

Mas que idéia...


Rottweiler Clube quer reunião com ministro
2008/03/16 22:36CLC
Associações estudam formas de luta contra medida proposta pelo Governo

O Rottweiler Clube de Portugal vai reunir-se na segunda-feira com a direcção do Clube Português de Canicultura e pedir uma reunião urgente com o ministro da Agricultura, Jaime Silva, para o início da semana, noticia a Lusa.
Retirado do Portugal Diário

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Claro que levam os “cãezinhos” para a reunião!
Isto a mim cheira-me a idéia do Sr. Portas!
Ou será do PM para se livrar deste incómodo?!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Esta é que me "lixou"!!!

Vitalino Canas faz balanço de três anos de governação
PS diz que objectivos do partido e do Governo foram alcançados

12.03.2008 - 11h16 Lusa

Vitalino Canas falava aos jornalistas no final de uma reunião da Comissão Política do PS, realizada ontem à noite na sede nacional do partido, para fazer o balanço dos três anos de governação socialista.
Questionado sobre se a Comissão Política falou também daquilo que correu mal, Vitalino Canas admitiu que não. "Quando se fazem balanços é, certamente, para realçar aquilo que se fez bem. E, foram tantas as coisas que fizemos bem, que não temos de perder tempo com o que fizermos mal".

Retirado do Publico

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Eu devo ser “muita burro”!
Então não é que eu pensava que quando se fazia um balanço de qualquer actividade se analisava o que tinha sido feito de bom, para continuar e fazer melhor ainda, mas também e sobretudo, se analisava o que tinha sido feito de mau, para corrigir e fazer bem!
Mas afinal não!
Parece que apenas devemos perder tempo com o que se fez de bom e ficarmos muito contentes com isso, e nunca perder tempo com o que se fez de mau, porque não há necessidade de emendar nada, mas sim esquecer depressa o que se passou!
Fantástico, não é?

terça-feira, 11 de março de 2008

Serei eu que ando distraído...

Críticas são «borbulhagem», comenta Menezes
Líder do PSD reage e diz que opositores internos estão mais ambiciosos

O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, reduziu esta segunda-feira a contestação interna a uma «borbulhagem» gerada pela ambição de quem começa a acreditar que o partido pode chegar ao poder nas próximas eleições legislativas, em 2009, escreve a Lusa.
«Em quatro meses, trouxemos o partido de uma situação em que não pensava na vitória, para uma situação em que pensa na vitória. Quando isso acontece, o comportamento das pessoas altera-se, passa a haver mais ambição», afirmou o líder social-democrata.
Retirado de Portugal Diário
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Confesso que normalmente “boto” o meu voto no PSD.
Mas faço agora umas perguntas a ver se alguém me sabe responder.
Este Senhor Menezes vive aqui em Portugal?
Vive no mesmo país em que eu vivo?
Vive cá com os Portugueses?
Se a resposta às perguntas anteriores for sim, então sou eu que ando distraído e esta afirmação do referido Senhor, «situação em que não pensava na vitória, para uma situação em que pensa na vitória», é credível e verdadeira?

sábado, 8 de março de 2008

Já não há vergonha...

Documento de Catalina desviado
Governo colabora na acção de Pedroso contra o Estado

Por Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita

Um documento de Catalina Pestana apareceu misteriosamente nas mãos do advogado de Paulo Pedroso. E quem o passou foi o chefe de gabinete do ministro Vieira da Silva. A juíza já participou ao Ministério Público. O caso prova as ligações entre o Governo e Paulo Pedroso, num caso em que este processa o Estado.
Retirado do jornal Sol
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A vergonha, o pudor perderam-se por completo!
Os sinais de arrogância, autoritarismo, aliados a uma impunidade permanente que se verifica em pequenas noticias que nunca são averiguadas até ao fim, estão aí, à vista de todos nós e no entanto não queremos ver, continuamos a olhar para o lado e a prosseguir as nossas vidas como se nada se passasse.
O que importa é o défice!
Os valores da sociedade, o bem estar das populações, a administração verdadeira e atempada da justiça, a educação dos jovens e adultos, nada disso interessa, mas apenas o equilibrio das contas que ainda por cima a maior parte das vezes é manipulado para atingir os resultados que se prometem.
Já sei, vão dizer que o senhor que entregou o documento o fez em colaboração com a justiça!
Pois, mas se o individuo em questão fosse o Zé das couves bem se lixava porque não havia documento para ninguém!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Espantoso!!!


Menino de oito anos passa em exame de Direito

Portugal Diário


É pá, nem o Sócrates era capaz de semelhante proeza!!!!

terça-feira, 4 de março de 2008

Práticas Ambientais???...

Hoje em dia fala-se tanto do Ambiente, protesta-se tanto por causa de uns ninhos de uns passarinhos especiais, de uns peixinhos exóticos, ou de umas plantas em perigo e não se vê o que está mesmo em cima de nós.
Com isto não quero dizer que não se protejam as espécies animais, mas afirmo que a primeira espécie a proteger deve ser a espécie “animal racional”, (racional, às vezes).
Nas grandes cidades, Lisboa, Porto, etc, o problema não se sente, não se vive, mas aqui na província, é uma coisa perfeitamente incrível e que, a meu ver, não se entende em pleno século XXI.
Refiro-me à prática aberrante do despejo do conteúdo das fossas nos campos de cultivo!
O espectáculo é deprimente, e o cheiro nauseabundo que se mantém no ar durante largas horas e por vezes dias, invade as ruas, as casas e por vezes torna-se até insuportável respirar em tal “ambiente”.
E eu pergunto-me se tal prática não faz mal à saúde?
Não só directamente pelo acto dos despejos, mas também e sobretudo indirectamente nos produtos consumidos.
Sei que em Inglaterra, por exemplo, tal prática foi totalmente proibida porque chegaram à conclusão que os alimentos confeccionados com produtos assim cultivados colocavam em causa a saúde das pessoas!
E aqui no nosso país alguém dedicou um tempinho a estudar a coisa?
Até quando em Portugal vamos continuar com estas práticas aberrantes?
E já pensaram no efeito magnífico que isto tem no turismo?
Quem é o turista que não gosta de passear no campo inspirando tão “suave perfume”?

segunda-feira, 3 de março de 2008

Direita e Esquerda, Esquerda e Direita…




Não, não vou escrever sobre a tropa!
Vou tentar escrever, dando a minha fraca opinião, sobre esta coisa da politica a que se decidiu chamar direita e esquerda.
À partida parece-me, (e quem sou eu para o dizer), que esta designação é pobre e “mázita” para a esquerda, visto que a maioria do pessoal usa a mão direita para escrever, ou seja, é direita e não esquerda!!!
Isto é brincadeira, claro!
Agora a sério, a sério, o que eu gostava muito era de alguém que governasse este país pensando no bem dos Portugueses, de todos, não só de alguns, (até porque esses alguns, estão bem muito obrigado), e que se estivesse borrifando para as exigências disto e daquilo que os “grandes” da Europa vão fazendo, (até porque eles não as cumprem), atendendo mais aos nossos verdadeiros problemas.
Se é de esquerda ou de direita, borrifei!
Quero é que seja honesto, que ouça o que os outros lhe dizem, que tenha a mente aberta para ouvir conselhos e criticas, que dê o braço a torcer quando não tiver razão, que faça o que os outros dizem se eles tiverem razão, e que se preocupe em servir e não servir-se.
Se for preciso que o pessoal não goste dele/dela um bocadinho por causa de umas medidas mais chatas e incómodas, que assim seja, mas que não seja arrogante, nem petulante, mas humildemente, como quem serve, vá tentando explicar as medidas tomadas e o seu alcance para o bem de todos.
Que estude bem as ideias que se querem importar lá de fora, porque muitas vezes umas já foram experimentadas e não serviram, (porque é que raio havemos nós de experimentar o que já foi experimentado e não deu certo), e outras não têm nada a ver com a nossa maneira de viver, com a nossa cultura, (porque é que raio havemos de perder a nossa identidade).
Que não seja dono da verdade, nem se considere um iluminado, mas sim um espírito aberto às ideias e aos ensinamentos da vida, e que não se preocupe em ganhar eleições, mas sim em deixar o país melhor do que quando entrou.
O problema, verdadeiramente o problema é que não vejo ninguém por aí com estas características!
E os que têm a paciência de ler isto, vêem por acaso alguém assim?